Vladimir velho de guerra

Autor de obras seminais como O país de São Saruê (1971), Conterrâneos velhos de guerra (1990) e O engenho de Zé Lins (2007), o documentarista Vladimir Carvalho não precisa provar mais nada a ninguém. Mesmo assim, aos 76 anos, ele reafirma a vitalidade criativa com seu mais novo filme, Rock Brasília – anos de ouro.

Lançado no Festival de Paulínia, onde foi eleito o melhor de sua categoria e agora no Festival de Brasília, em que arrastou uma multidão para a cerimônia de abertura, o longa promove um panorama íntimo, político e social de uma geração de músicos que vieram a fundar as bandas Legião Urbana, Plebe Rude e Capital Inicial.

Paraibano de Itabaiana, ainda criança Vladimir morou por dois anos no Recife, período suficiente para guardar lembranças. “Vivenciei muito a cidade, onde andava pelos bairros a pé”. Cícero Dias, a quem admira, não chegou a conhecer, mas quer que seja o tema de seu próximo documentário. Sobre o Festival de Brasília, do qual faz parte do júri da competição de longas (Rock Brasília está fora do páreo por conta da premiação em Paulínia), o veterano diretor não emite opiniões precipitadas. Prefere acreditar em seu histórico potencial. Leia mais na entrevista a seguir.

Entrevista >> Vladimir Carvalho: “Não estou a fim de renovar linguagem, meu objetivo é comunicar”

Como foi o seu tempo no Recife?
Aos nove anos, fui expulso de Itabaiana porque meus pais achavam que lá eu não ia me desenvolver. Fui para a casa da minha tia, no bairro de Água Fria. A zona do cais, onde é hoje o Marco Zero, sempre foi interessante. Andava de bonde, com aqueles trilhos brilhosos. O ano era 1945, eu cheguei a assistir, no Porto do Recife, à chegada do primeiro esquadrão da FEB (Força Expedicionária Brasileira), tocando músicas. Em seguida teve o carnaval da vitória.

E de onde vem a vontade de fazer um filme sobre Cícero Dias?
Estava fazendo o filme sobre José Lins do Rego em Paris, estava procurando uma foto dele com Cícero. Fui numa exposição dele e me deparei com uma frase na parede da galeria. Então visitei o ateliê, onde deitei na rede dele e entrevistei a viúva dele e sua filha, que é afilhada de Picasso.

Qual o seu método para conduzir um documentário?
Quando gravo, nem sempre sei que filme estou fazendo naquele momento. Por exemplo, quando tiraram uma favela de onde seria a Ceilândia, procurei fazer esse registro, pois aquilo me pareceu importante. Depois, filmei a chegada dos tricampeões para cumprimentar o presidente da República. Anos depois, percebi a atração entre os materiais e isso culminou em Companheiros velhos de guerra. Não é método, é circunstância.

Foi assim com a entrevista inédita com Renato Russo, gravada em 1988 e só revelada em Rock Brasília?
Naquela época eu era professor da Universidade de Brasília e procurei fazer com que os alunos se interessassem pela cidade de forma ampla, pois ela fervilhava de temas sociais, políticos, culturais. Pedi aos alunos que trouxessem interpretações pessoais, na linguagem visual do cinema. Entre as outras coisas surgiram mais de 200 bandas de rock. Mas aquilo não era exatamente um filme. Quando as bandas voltaram do Rio e de São Paulo, em 1987, o Capital Inicial abriria o show do Sting e fui filmar, pois isso me pareceu importante.

Além da trajetória das badas, Rock Brasília conta também a história recente da cidade que você escolheu para morar.
Cheguei em Brasília em 1970 para participar do festival com o curta A bolandeira. Dez anos antes, chegaram alguns dos pais dos músicos, atraídos pelo projeto da cidade, pela figura do Juscelino, por uma vida diferente. Foi uma coisa de coração, foi onde eles quiseram educar os filhos. Essa mística que motivou os pais reflete na formação dos filhos, que criaram uma ligação com a cidade e herdaram a vontade de viver uma utopia, um experimento, só que de forma mais anarquista.

No filme, você se alinha mais com o ponto de vista dos pais do que com o dos filhos.
Sendo que não tive filhos, é uma identificação geracional. Por isso, tomei a atitude de não levar os filhos deles tão a sério. Eles não eram engajados ou militantes, mas reagiram à pressão da sociedade e da família. É um rito de passagem natural da idade, tem a libido, a descoberta como ser humano. Na prática, foi algo intuitivo, quase inconsciente.

Nesse sentido, seu interesse pelo rock é menos estético e mais político, como instrumento de contestação sociocultural?
Sim, o faça você mesmo do punk, eles levaram isso a sério. Quando a Legião Urbana e Plebe Rude foram para o show Patos (Minas Gerais) e foram presos é um marco, pois eles percebem que estão mexendo com o poder, o resquício da ditadura. Mas, bem antes disso, me identifiquei com o rock através de meu irmão mais novo, o fotógrafo Walter Carvalho. Sou 13 anos mais velho e quando minha mãe enviuvou, tive ele no colo por muito tempo. Quando ele começou a sair para bares de rock, em 1957, eu tranquilizava a minha mãe. Lembro de ter assistido Sementes de violência, de Richard Brooks, em que um professor lida com uma classe de rebeldes e, na hora das músicas, o Cine Rex de João Pessoa teve as cadeiras cortadas com navalhas pelo público que dançava. Aquela coisa primitiva me deu a possibilidade de examinar o rock como fenômeno.

Rock Brasília costura depoimentos, imagens de arquivo e sequências dramatizadas. Fale um pouco da linguagem do filme.
Uso elementos da narrativa clássica, uma jornada epicrônica de uma vida coletiva. Há a partida, a motivação para vencer o ambiente doméstico, provinciano. É uma história de perseverança, sobre sair do conforto familiar, do zelo dos pais temerosos, sobre ousar. Há os empecilhos, as pessoas que guardam templos sagrados, o herói e mentor, no caso, Renato Russo, que era o líder natural, a cabeça privilegiada. Não usei tanta música para que o público não se distraísse dessa odisseia que foi a história deles. Guimarães Rosa disse que o real não está na saída nem na chegada, mas na travessia. E há a ressurreição, no momento em que o Capital Inicial volta após a morte de Renato. Tudo isso está na narrativa clássica. Faço isso sem me diferenciar do restante do meu trabalho. Não sou do tipo que busca primeiro a forma. Ela virá de qualquer maneira, não vou procurar firula. Não estou a fim de renovar a linguagem, meu objetivo é comunicar.

Seu filme estreia nacionalmente ainda este mês. De que forma o cinema brasileiro pode ter mais aceitação comercial?
Esse momento é riquíssimo, de aceitação internacional em casos isolados, como o de Fernando Meirelles e Walter Salles. A produção existe mas não temos a plenitude do nosso território, não estamos no mercado. Concordo com as criticas à Ancine, no sentido de haver uma resposta mais objetiva com relação ao desenvolvimento do cinema brasileiro. Há uma “caixa preta” de recursos bloqueados e a postura de delegar apenas o mercado como regulador. Em termos de recursos, temos a possibilidade de ampliar não só o financiamento dos filmes, como a ocupação do mercado.

Por um lado, há as facilidades tecnológicas. Por outro, imposições de mercado e patrocínio. Está mais facil ou dificil fazer cinema atualmente?
Cinema sempre foi área sofrida e a tecnologia criou grande alento, gerando rapidez e baixo custo. O problema é que nossos filmes não frequentam o mercado, temos mais filmes do que possibilidade de exibição. Isso é cruel, ter vários tipos de cinema sendo feitos, que deveriam chegar ao público de forma mais intensa, dentro de um plano organizado. Documentários podem expandir para a televisão, salas convencionais, banda larga. Devemos compartilhar o bolo geral, conseguir mais visibilidade.

Após décadas no comando de Fernando Adolfo, o Festival de Brasília mudou de direção e passa por mudanças pelas quais vem sendo criticado. Qual sua visão sobre o assunto?
Geralmente, dar uma olhada no retrovisor é sempre benéfico. A troca de comando é a oportunidade de rever o que foi feito, acertos e erros. Não sei se vai acontecer, mas o momento é de virada. O próprio contexto de Brasília, que inclui uma faculdade e um polo de cinema, a troca de governo local, pode resultar numa reforma, num aprimoramento dos instrumentos. Brasília já foi considerada o terceiro polo de produção de cinema. Perdemos essa condição por falta de atendimento às demandas locais. A reforma do festival faz parte de uma atitude para avançar. O poder local, em raríssimas ocasiões, teve a percepção de reconhecer o papel tem a cultura. Iveste uma fábula de dinheiro com publicidade quando Brasília poderia ser um polo que irradia cultura. Mas ela é como uma capital provinciana. Vivemos nessa maquete arquitetada por Oscar Niemeyer, em que as pessoas não ocupam as ruas, delegam isso à estudantada. Arruda, por exemplo, não seria exonerado não fosse o enfrentamento dos estudantes.

Após tantos anos de cinema, o que lhe instiga a rodar um filme?
Aquilo que me comove, que afeta o cidadão Vladimir Carvalho. Isso talvez seja o primeiro impulso, pois a realidade social está implícita no que eu faço. Trabalho à mercê desse impulso.

(Diario de Pernambuco, 02/10/2011)

Brasília, noite 1 – mudou tudo, menos a platéia

Com aplausos e vaias, a noite de abertura do 44º Festival de Brasília fez jus à tradição crítica do festival. E nesse sentido, a escolha de Rock Brasília – anos de ouro, documentário sobre a gênese da Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude, não poderia ser mais oportuna. Quando seu diretor, Vladimir Carvalho, subiu ao palco com membros das bandas e familiares de Renato Russo, aproveitou para agradecer o apoio que o ex-ministro da cultura, Juca Ferreira, deu ao projeto, o que gerou aplausos. Logo depois, saudou a atual ministra, Ana de Hollanda, presente no evento. Vaias ecoaram ao pelo menos metade do Teatro Nacional. Muito foi mudado no Festival de Brasília, reflexo da troca de gestores na secretaria de cultura do Distrito Federal . Mas o crivo da plateia continua o mesmo.

Como anunciou o mestre de cerimônias, o ator José de Abreu, este ano o Festival de Brasília vai mostrar sua nova cara. Terá sessões promovidas simultaneamente no Cine Brasília e nas cidades satélites. Querem passar a imagem de um festival democrático, que está reagindo à falta de rumo a que estava relegado nos últimos anos. Com uma grandiloquência bizarra (e Xica da Silva como música ambiente), Abreu parecia falar de um picadeiro ou pior, de um palanque político. A presença do ex-ministro José Dirceu, Cacá Diegues e de Luis Carlos Barreto, que participam de seminário sobre novas perspectivas do cinema nacional, foi novamente reforçada como um dos grandes momentos do festival.

Como protesto, o realizador brasiliense Adirley Queirós retirou seu longa A cidade é uma só? da competição Primeiros Filmes. “Fazemos filmes buscando outra perspectiva estética e política (não partidária, e sim política). (…)Transformar o festival em um pastiche, em um moribundo com cara de qualquer coisa. Isso são avanços?”, diz o texto do realizador, enviado para a organização do festival. E estamos apenas no primeiro dia.

Se o cerimonial foi um anticlímax, Rock Brasília teve recepção calorosíssima, com o teatro lotado e gente sentada no chão. O filme faz um retrato afetivo, social e político de uma geração de artistas, filhos de diplomatas e acadêmicos que vieram para a capital federal. Coincide com a época em que Vladimir Carvalho passou a morar na cidade. Ele chama aos músicos de “moçada”, que hoje tem entre 40 e 50 anos. Aos 76, Vladimir certamente os enxerga com e olhos de pai orgulhoso. “Eles são um ensurdecedor exemplo de perseverança”, disse, no palco. No hotel JK, base do festival, o diretor disse em entrevista que na época não chegou a curtir aquelas músicas (ele gosta mais de MPB), mas que se ligou muito a Faroeste caboclo, que para ele, é uma espécie de cordel ou repente. “Se tivesse que eleger uma música era essa”.

Para os pernambucanos, uma boa notícia: seu próximo projeto pode ser um documentário
sobre Cícero Dias. “Tenho admiração antiga pelo Cícero Dias. Ele foi uma figura notável das artes plásticas brasileiras. Por sorte, o filmei no seu ateliê na França e durante uma exposição entrevistei a viúva dele. Me interessa a ligação do surrealismo com o imaginário nordestino”.

(Diario de Pernambuco, 28/09/2011)

Febre do Rato ataca em Paulínia


Cláudio Assis esteve em Paulínia para o lançamento o festival, que selecionou seu novo filme
Foto: Aline Arruda / AgênciaFoto

Paulínia (SP) – Lançado na manhã de ontem, o Festival Paulínia de Cinema 2011 começa no próximo dia 7 de julho com uma seleção, no mínimo, interessante. Uma das fitas em competição diz respeito aos pernambucanos, mais diretamente, ao Recife: Febre do rato, de Claudio Assis.

Este, que será o primeiro longa em preto-e-branco do cineasta, completa trilogia criativa realizada com o fotógrafo Walter Carvalho (eles já haviam trabalhado imagens monocromáticas no curta Texas Hotel). Aliás, seu irmão, Vladimir, concorre com o documentário Rock Brasília – era de ouro, sobre o período em que Brasília pulsava com mais de 200 bandas. Também competem os longas de ficção Meu país, de André Ristum (SP), O palhaço, de Selton Mello (RJ), Onde está a felicidade?, de Carlos Alberto Riccelli (SP), Os 3, de Nando Olival (SP) e Trabalhar Cansa, de Juliana Rojas e Marco Dutra (SP). Todos inéditos, com a ressalva de que o último acaba de ser exibido na mostra Un certain regard do Festival de Cannes. O filme de abertura será Corações sujos, adaptação de Vicente Amorim para livro de Fernando Moraes.

A boa programação pode aumentar ainda mais a importância do festival, que com apenas quatro anos, já figura entre os maiores do país. E para isso não basta dinheiro do rico ICMS de Paulínia, mas vontade e competência. Este ano, há algumas mudanças no formato do evento, que agregou o Paulínia Fest, três dias de shows após os filmes, em frente ao suntuoso Theatro Municipal. Na programação, Rita Lee, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Seu Jorge e Vanessa da Mata. O número de curtas dobrou – agora são doze, mais três curtas locais, exibidos conjuntamente com um longa documentário e um de ficção, diariamente. A curadoria é coletiva, feita por funcionários da prefeitura.

Durante a exibição de trechos dos filmes, o recorte dado a Febre do rato chamou atenção por ser o único com imagem monocromática e pelo tom, melancólico e sem diálogos. “Fiz de propósito, mas o filme tem uma surpresa e é bem vivo. Como Amarelo manga, ele capta a pulsação do Recife”, disse Cláudio Assis, que antes de lançar o filme comercialmente (pela Imovision), pretende inscrever o filme no Festival de Brasília e aguarda resultado do edital de distribuição do Polo Cinematográfico de Paulínia.

Todos os diretores e produtores estavam na coletiva, conduzida pelo secretário de cultura de Paulínia, Emerson Alves. A euforia estava estampada em suas feições – além da visibilidade para seus filmes, o melhor ganha prêmio de R$ 250 mil. Fica claro que um festival de cinema de primeira linha está integrado a uma política maior de investimento na cultura, o que inclui a formação de uma competente orquestra jovem. “o cinema atrai a maioria das atenções, mas estamos desenvolvendo várias atividades para a formação de um pólo cultural em Paulínia, disse o secretário. Após a coletiva, ele informou ao Diario que 2,5% do orçamento municipal é direcionado para a cultura, o que equivale a R$ 35 milhões. Um bom exemplo para a nossa Ipojuca, onde também há uma refinaria de petróleo como fonte de impostos.

A declaração mais ilustrativa talvez seja a de Sérgio Ajzemberg, um dos organizadores do festival de música. “Paulínia não é feita só de fábricas e da refinaria. Ela precisa de alma, os cidadãos precisam se ver em diferentes manifestações”.

Lista completa dos selecionados (com valores da premiação):

Longas de Ficção
1. Febre do Rato, de Cláudio Assis (PE)
2. Meu País, de André Ristum (SP)
3. O Palhaço, de Selton Mello (RJ)
4. Onde Esta a Felicidade ? , de Carlos Alberto Riccelli (SP)
5. Os 3, de Nando Olival (SP)
6. Trabalhar Cansa, de Juliana Rojas e Marco Dutra (SP)

Documentários
1. A Cidade de Imã, de Ronaldo German (RJ)
2. A Margem do Xingu, de Damià Puig Auge (SP)
3. Ela Sonhou que Eu Morri, de Matias Bracher Mariani (SP)
4. Ibitipoca, Droba Pra Lá, de Felipe de Barros Scaldini (MG)
5. Rock Brasília – era de ouro, de Vladimir Carvalho (DF)
6. Uma Longa Viagem, de Lúcia Murat (RJ)

Curtas Nacionais
1. A Grande Viagem, de Caroline Fioratti (SP)
2. Acabou-se, de Patricia Baia (CE)
3. Café Turco, de Thiago Luciano (SP)
4. O Cão, de Abel Roland (RS)
5. O Cavalo, de Joana Guttman Mariani (SP)
6. O Pai Daquele Menino, de Lemos Arthuso (SP)
7. Off Making, de Beto Schultz (SP)
8. Polaroid Circus, de Marcos Mello e Jacques Dequeker (RS)
9. Qual Queijo Você Quer?, de Cíntia Domit Bittar (SC)
10. Tela, de Carlos Nader (SP)
11. Trocam-se Bolinhos por Histórias de Vida, de Denise Machi (RS)
12. Uma Primavera, de Gabriela Amaral Almeida (SP)

Curtas Regionais
1. Argentino, de Diego Costa
2. 3×4, de Cauê Nunes
3. Adeus, de Alessandro Barros

PRÊMIOS
O Festival distribuirá, por meio de sua premiação oficial, um total de R$ 800 mil aos vencedores das diversas categorias, como segue:

Filmes de longa-metragem
Melhor Filme ficção: R$ 250 mil
Melhor Documentário: R$ 100 mil
Melhor Diretor ficção: R$ 35 mil
Melhor Diretor Documentário: R$ 35 mil
Melhor Ator: R$ 30 mil
Melhor Atriz: R$ 30 mil
Melhor Ator coadjuvante: R$ 15 mil
Melhor Atriz coadjuvante: R$ 15 mil
Melhor Roteiro: R$ 15 mil
Melhor Fotografia: R$ 15 mil
Melhor Montagem: R$ 15 mil
Melhor Som: R$ 15 mil
Melhor Direção de arte: R$ 15 mil
Melhor Trilha Sonora: R$ 15 mil
Melhor Figurino: R$ 15 mil
Especial Júri: R$ 35 mil

Filmes de curta-metragem – Nacional
Melhor filme: R$ 25 mil
Melhor Direção: R$ 15 mil
Melhor Roteiro: R$ 10 mil

Filme de curta-metragem – Regional
Melhor filme: R$ 25 mil
Melhor Direção: R$ 15 mil
Melhor Roteiro: R$ 10 mil

Prêmios do Júri Popular
Melhor longa ficção: R$ 25 mil
Melhor documentário: R$ 15 mil
Melhor curta metragem nacional: R$ 5 mil
Melhor curta-metragem regional: R$ 5 mil

(Diario de Pernambuco, 03/06/2011)

3º CinePort em João Pessoa (PB)

A amiga Rosana dá a dica do além- fronteira Pernambuco-Paraíba: segue até domingo, 13 de maio, o 3º CinePort – Festival de Cinema de Países de Lìngua Portuguesa, desta vez sediado em João Pessoa (PB).

Na programação estão filmes do Brasil, Moçambique, Angola e Portugal.

O festival itinerante (realizado em Cataguazes-MG em 2005, e em Portugal em 2006) teve início no último sábado (5), com a exibição de “O Engenho de Zé Lins”, o novo filme do paraibano Vladimir Carvalho (irmão de Walter Carvalho), grande homenageado deste ano com o troféu Humberto Mauro.